“Nós temos tradicionalmente identificado o pecado como sendo meramente o que as pessoas fazem às outras. Mas também é pecado o que as pessoas fazem que destrói a biodiversidade da criação de Deus; o que os seres humanos fazem que degradam a integridade do planeta, contribuindo para as mudanças climáticas, eliminando da terra suas florestas naturais ou destruindo os pântanos; o que os humanos fazem para contaminar as águas, a terra e o ar”, patriarca ecumênico Bartolomeu I.
A Quaresma é um tempo quando a gente prepara o coração e a vida para celebrar as maravilhas da plástica. É um tempo de parada para refletir sobre os maus hábitos que ferem a Deus, nosso próximo e a criação de Deus.
Na quarta-feira de cinzas quando os cristãos recebem o sinal da cruz na testa, a pessoa que dirige a celebração diz: “Afaste-se do pecado e acredita na boa nova”.
Nesta Quaresma, cristãos anglicanos foram chamados a se afastar do pecado da destruição do planeta de Deus e de ferir o próximo quando usam “plástico de um só uso” (aqueles que, depois de usado, é descartado – canudos, por exemplo).
Em 2050 haverá mais plástico nos oceanos do que peixes. O plástico já está dentro de nossa água potável. Plástico enchem os rios e são constantemente jogados em no solo. Este é, sem dúvidas, um dos grandes desafios que o planeta enfrenta.
A boa nova é que há alternativas. Todos podem interromper o ciclo de dependência dos plásticos de único uso. Nesta Quaresma, a Comunhão Anglicana, através da Rede Anglicana para o Meio Ambiente, Green Anglicans e Aliança Anglicana, propõe um calendário com 40 dias de ações que pode ser encontrado aqui, em formado PDF.