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Desinformações sobre mortalidade e vacina contra Covid-19

 
Alegações enganosas sobre o número de mortos por Covid-19 e sobre vacinas fizeram com que "saúde", a pandemia em especial, fosse o tema mais recorrente nas peças de desinformação checadas pelo Aos Fatos em 2020 dentro da parceria com o Facebook. Das 517 checagens publicadas, 249 (48,2%) abordaram o tema. Dessas, 243 publicações foram sobre a Covid-19, que somaram ao menos 6,7 milhões de compartilhamentos na rede social.
 
A principal narrativa dos conteúdos enganosos sobre a Covid-19 (presente em 47 deles) questionava o número de mortos no Brasil ou no mundo em decorrência da doença, sugerindo que alguém — governantes, imprensa ou cientistas — estaria exagerando a gravidade da pandemia. Um exemplo é a postagem que afirmava que caixões vazios estariam sendo enterrados no Amazonas para “causar pânico na população”. Só esta desinformação foi compartilhada mais de 800 mil vezes nas redes sociais.
 
Outros assuntos recorrentes foram as vacinas e substâncias supostamente capazes de curar ou prevenir a Covid-19. Na primeira categoria (44 publicações), a desinformação atacou principalmente a CoronaVac, imunização desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. Aos Fatos desmentiu, por exemplo, que a vacina causaria inchaços no rosto, danos irreversíveis ao DNA humano e até “homossexualismo”.
 
Já as falsas curas ou tratamentos apareceram em 40 publicações nas quais se destacou a cloroquina, citada em 20 publicações. O Aos Fatos desmentiu, por exemplo, que a eficácia do medicamento teria sido comprovada e que ele teria sido responsável pela diminuição das mortes em algumas cidades.
 
Quer saber mais sobre o assunto? Então clique aqui.
 
Com informações de Aos Fatos
Imagem: Luiz Fernando Menezes/Aos Fatos

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