
O papa Francisco recebeu, na manhã do último domingo, 15 de setembro, na Casa Santa Marta, uma delegação da Fundação de direito Pontifício “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS), guiada pelo cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da entidade.
Na oportunidade, Francisco abençoou o ícone da “Virgem das Dores, consoladora dos Sírios”, criado por um artista greco-ortodoxo, por ocasião da campanha de oração “Consola meu povo”. No ícone, aparecem os dois arcebispos sírios sequestrados pelo Estado Islâmico em 2013, dom Gregorios Yohanna Ibrahim (Igreja Sírian Ortodoxa) e dom Paul Yazigi (Igreja Greco Ortodoxa).
Em 15 de agosto, o papa já havia demonstrado apoio à iniciativa (Consola meu povo), convidando excepcionalmente o diretor executivo internacional da AIS, Thomas Heine-Geldern, a aparecer na janela de seu escritório ao final do Angelus, para a bênção dos Rosários.
Um povo em oração
Esses rosários, feitos pelos artesãos cristãos de Belém e Damasco, foram distribuídos nas paróquias de todas as 34 dioceses sírias, tanto católicas como ortodoxas.
Além dos rosários, também foram distribuídas Bíblias em árabe, doadas pela AIS, e cruzes de madeira de oliveiras da Terra Santa, abençoadas pelo patriarca Mor Ignatius Aphrem II, da Igreja Sírian Ortodoxa.
Ecumenismo prático
Iniciativas como as que foram citadas acima demonstram um ecumenismo prático entre igrejas-irmãs que, unidas, ajudam a fortalecer a fé daqueles e daquelas que sofrem os traumas da guerra. #UnidadeNaDiversidade
CONIC com agências
Foto: Reprodução