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“...e eis que o astro que tinham visto do Oriente avançava à sua frente até parar em cima do lugar onde estava o menino. Entrando na casa viram o menino com sua mãe” (Mt 2. 9b-10a)
“...prantos e longo lamento: é Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada, porque eles já não existem” (Mt 2.18b)
DEUS irrompe na história humana pelo nascimento de JESUS e expõe os poderes humanos sustentados pela violência, o ódio e as discriminações.
No ano de 2018 muitas “Raquéis” lamentaram a perda de seus filhos e filhas. Muitas destas mortes foram injustificadas ou não explicadas.
Na noite de NATAL, possamos lembrar as mães de tantos jovens assassinados, na maior parte, negros e negras de periferia, lembremos ainda as mães imigrantes injustamente separadas de seus filhos e filhas. São mulheres que não encontram consolo. Seu lamento é uma forma de resistência e clamor por justiça.
QUE o astro que iluminou a criança de Belém e expôs a alegria de MARIA nos motive, como fez com os Reis Magos, à coragem da profecia que denuncia todas as formas de violências causadoras dos lamentos das “mulheres-Raquéis”.
Nosso horizonte é a “justiça, e paz, e alegria” (Romanos 14:17).
Abençoado Natal e um 2019 de esperanças e profecias!
CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
Imagem: Canva