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Por que se Vacinar? Não são apenas números!!!!!

 
Há sonhos de um pai, uma mãe, uma amiga, um amigo, um irmão, uma avó, um sobrinho, um avô, um neto, um filho, um colega de trabalho, um tio, um companheiro, uma companheira de vida...há uma sociedade inteira, e há vidas de profissionais de saúde que se mantiveram na luta, mas que foram ceifadas. Isso é inadmissível e vergonhoso. Não podemos mais aceitar que o negacionismo, a descrença na ciência, a política de morte, e a proliferação das fake news construam o temor da população diante das formas reais para conter essa escalada de mortes. As falas propagadas em torno da resistência à ciência revelam o desprezo, a repugnância, a falta de empatia, o despreparo e a ignorância que, no fim, determinam as vidas que valem e as que não valem. É o deixar morrer como política nacional.
 
A indignação se amplia quando vemos isso acontecer mesmo com a maior e mais exemplar política de saúde pública do mundo. Temos o SUS, uma grande conquista da população brasileira, inserida na Constituição Federal de 1988, e que garante a saúde como um direito de todos e dever do Estado. Representa um enorme ganho civilizatório, agindo no cotidiano das vidas e se fazendo presente na produção da saúde, na prevenção das doenças, na organização dos serviços e no acesso ao que consumimos para a nossa sobrevivência. Por vezes, não nos damos conta de sua importância e de sua presença, mas, é diante de choques humanitários, como o representado pela COVID-19, que percebemos ainda mais a sua relevância. O SUS está presente no nosso sistema de imunização de massa e na erradicação das doenças que ainda circulam mundialmente, no socorro em cidades, campos e estradas, nos transplantes, na produção de fármacos, na oferta de medicamentos. O SUS é único, é brasileiro, é nosso, é continental.
 
O caos vivenciado em Manaus nos deixa a todos sem ar, sem fôlego, perplexos e indignados. Nos faz perceber cada vez mais à deriva. Voltar à tona para respirar é possível e é direito. E o SUS não nos deixa náufragos nesse mar. Seus trabalhadores, gestores e institutos de pesquisa, como a Fiocruz e o Butantã, permanecem na construção da ciência, combatem o negacionismo e se alinham ao esforço mundial em viabilizar a mais esperada das conquistas: a vacina.
 
O Brasil possui capacidade histórica de produzir vacinas, e sempre foi considerado referência mundial pelas diversas campanhas de imunização em todo complexo território nacional. A capacidade tecnológica aliada a mais abrangente estratégia logística de imunização já nos garante o controle de muitas doenças sem nenhuma dependência de tecnologia externa.
 
A triste realidade vivenciada na capital da nossa Amazônia, e que se capilariza pelo Brasil, precisa ser detida, amparada e ser profundamente abraçada com ações urgentes de resgate às vidas. A coalizão da sociedade civil, governos, profissionais de saúde e cidadãos é a promessa para que não percamos a oportunidade de resgatarmos a solidariedade, e estancarmos o avanço da COVID-19 em todo o país.
 
O movimento em prol da vacina se sustenta neste direito à saúde e se mantém no ideário da solidariedade e cidadania. Amplia seu fôlego na defesa ao uso de máscaras, distanciamento físico, organização da rede de atenção à saúde e garantia de condições econômicas para que mais vidas sejam poupadas e não se percam pela necessidade de salvar o sustento cotidiano.
 
Precisamos iniciar imediatamente a imunização da população brasileira. Mesmo que o início se dê a partir dos grupos prioritários, toda a população será beneficiada na medida em que se construirá uma imunidade indireta para todos, reduzindo a quantidade de pessoas que adoecerão e que deixarão de transmitir o vírus.
 
Vacina. Essa é a aposta da ciência para combater a epidemia do século.
 
Quem ama vacina. Abrace essa ideia!
 
Quer saber mais sobre esse tema?
 
Então acesse: www.abraceavacina.com.br
 
Fonte: Abrace A Vacina
Imagem: Reprodução

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