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Harriet Tubman, a metodista que não se dobrou à escravidão

Harriet Tubman, a metodista que não se dobrou à escravidão
 
Harriet Tubman (1822 - 1913) foi uma abolicionista e ativista americana. Nascida escravizada, Tubman escapou e, subsequentemente, fez 19 missões para resgatar cerca de 300 pessoas que como ela foram escravizadas, incluindo familiares e amigos. Para conseguir tal feito, Tubman contava com uma rede de ativistas antiescravatura.
 
Nascimento
 
Nascida escravizada no condado de Dorchester, em Maryland, Tubman foi espancada e açoitada por seus vários senhores durante a infância. Ainda jovem, sofreu uma lesão craniana traumática quando um senhor de escravo jogou um pesado peso de metal num escravo fugitivo, mas acabou acertando-a. 
 
Por toda a vida, a lesão causou tonturas, dores e períodos de hipersonia (excesso de sono). Depois do ferimento, no entanto, Tubman começou a ter visões estranhas e sonhos vívidos, os quais atribuiu a premonições de Deus. Estas experiências, combinadas com sua educação metodista, levaram-na a se tornar uma religiosa devota.
 
Fuga e retorno para resgatar excravizados
 
Em 1849, Tubman escapou para a Filadélfia (estado americano que já havia abolido a escravidão), mas imediatamente voltou a Maryland para resgatar sua família. 
 
Lentamente, um grupo de cada vez, ela trouxe parentes consigo para fora de Maryland e, eventualmente, guiou dúzias de outros escravos à liberdade. Peregrinando à noite e sob sigilo extremo, Tubman (ou “Moisés”, como era chamada - uma alusão ao libertador hebreu que tirou o povo judeu da escravidão do Egito) nunca perdeu um passageiro. 
 
Depois da aprovação do Fugitive Slave Act de 1850 (lei que punia rigorosamente o auxílio a escravizados fugitivos e forçava policiais — mesmo nos estados que haviam proibido a escravidão — a ajudar em sua captura), ela ajudou a guiar fugitivos mais para o Norte, especificamente para a América do Norte Britânica (colônia constituída por províncias e territórios do Império Britânico na América do Norte continental após o fim da Guerra Revolucionária Americana), e ajudou escravos recém libertados a encontrar trabalho. 
 
Guerra Civil Americana
 
Quando a Guerra Civil Americana eclodiu, Tubman trabalhou para o exército da União, primeiro como cozinheira e enfermeira, depois como batedora armada e espiã. 
 
Foi a primeira mulher a liderar uma expedição armada na guerra, guiando o ataque no rio Combahee, que liberou mais de 700 escravos. Depois da guerra, ela aposentou-se e passou seus dias na propriedade de sua família, adquirida em 1859 em Auburn, no estado de Nova Iorque, onde cuidou de seus pais já idosos. 
 
Em seus últimos anos, atuou no movimento pelo sufrágio feminino. Fez isso até que o dia em que “peso da idade” lhe pediu para parar... Depois disso foi internada num asilo para afro-americanos idosos – que ela própria ajudara a criar anos antes. Depois de sua morte, em 1913, tornou-se um ícone de coragem e liberdade.

Com informações da Wikipédia
Edição: CONIC
Imagem: Reprodução

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